segunda-feira, 14 de junho de 2010

Body Art





A body art, ou arte do corpo, designa uma vertente da arte contemporânea que toma o corpo como meio de expressão e/ou matéria para a realização dos trabalhos, associando-se freqüentemente a happenings e performances. Não se trata de produzir novas representações sobre o corpo - encontráveis no decorrer de toda a história da arte -, mas de tomar o corpo como suporte para realizar intervenções, de modo geral, associadas à violência, à dor e ao esforço físico.



terça-feira, 11 de maio de 2010

Qual o Verdadeiro Significado do Lúdico na Vida do Ser Humano???





Lúdico: Forma de desenvolver a criatividade, os conhecimentos , através de jogos, música e dança. O intuito é educar, ensinar, se divertindo e interagindo com os outros!
Eu acredito que o lúdico esteja em todas as atividades que despertam prazer, o brincar não significa simplesmente "recreação", até porque é a forma mais completa que as crianças tem de comunicar-se consigo mesmas e com o mundo.
Não me refiro só as crianças, nós adultos também quando brincamos entramos em um mundo de imaginação e trabalhamos nossos sonhos, nossa esperança, a vontade de sermos mais, de conseguirmos o que queremos, de transgredir valores prontos.
O ato de brincar nos dá (à crianças e adultos) a noção de limites, de respeito ao próximo, aprendemos a perder e com isso nos preparamos para o "fracasso" e consequentemente sempre dispostos a recomeçar a cada momento!
Acredito que as atividades lúdicas devem visar o autoconhecimento, a cooperação, porque estes nos conduzem a imaginação a fantasia a criatividade e uma porção de vantagens que ajudam moldar suas vidas como crianças e como adultos!!
:)

quinta-feira, 6 de maio de 2010

O Livro de Eli !!!



Assistí esse filme essa semana;
O filme conta os Estados Unidos num futuro bem próximo totalmente devastado e desolado, as demais cidades são tomadas por bandidos... Eli viaja por esse mundo defendendo-se dessas gangues que se apossaram de toda a "devastação" competindo pelos recursos escassos!!! Eli luta para sobreviver em locais devastados e perigosos, para poder concluir seu destino que é salvar a espécie humana e e oferecer a esperança a todos!!!! O filme está acima de uma ficção científica descartável, destacando-se principalmente pela boa atuação de Denzel e de Mila Kunis. Se puderem assistam vale a pena!!!!

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Auguste Rodin nos dias atuais???



Uma anologia que mostra como a evolução cultural do homem está em jogo devido ao conforto da vida moderna. Pensar filosoficamente é uma atitude de espírito que sendo deixada de lado. Entretanto, é sempre bom lembrar do que dizia o filósofo alemão Friedrich Nietzsche que "o filosofar não apenas é um ato que se enraiza na vida, mas também um exercício de liberdade".

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Resultado da discussão do texto: A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica !!!

Percebe-se que a maior parte dos estudos de Walter Benjamin está situada na passagem entre a modernidade e a contemporaneidade. Um dos fatos que lhe chama atenção é como se dá a relação entre o homem e a obra de arte depois do advento da técnica da fotografia, o que permite À imagem ter um traço muito maior de realidade!
Nesse vai e vem duas são as formas de recepção da obra de arte: recepção tátil e recepção ótica . Na recepção tátil e na recepção ótica apresenta-se duas formas distintas da percepção: distração e recolhimento!
O recolhimento liga-se ao valor de culto da obra de arte, a distração é o movimento contrário, estabelecida pela reprodutibilidade técnica e ligada à exposição perante as massas!!!!!
Uffffff!!!!!!!

Recomendo !!!!

O filme (Fale com Ela) conta a história de uma tragédia em comum que une dois homens desconhecidos até então, quando eles precisam cuidar de duas mulheres, por quem são apaixonados, ambas em coma no mesmo hospital.
Na minha opinião um dos melhores de Almodóvar, os personagens são profundos e a história bem intrelaçada. Já ouví comentários de gente que ñ gostou... fico me perguntando o porque...
O filme é super emocionante e muito sensível, ele te prende do inicio ao fim! A única coisa que ñ me agradou muito foi a música de Caetano por ele cantada!!!! achei um pouco nada a ver!
Fica a dica para quem puder e quiser assistir!!!

domingo, 25 de abril de 2010

Esmeralda!!!!!!!!!!!!!!!!! (Zibia Gaspareto)


Romance espírita ditado por Lucius. A vaidade tem um preço que o orgulho sempre paga. Foi em Valença, na Espanha, que a cigana Esmeralda encontrou o amor que arrastou consigo pela vida afora, um amor predestinado.


terça-feira, 13 de abril de 2010

O Poder da Mídia em Nosso País... e a Dança!

Com base na discussão da aula de hoje, leiam esse texto escrito por Jorge Sabongi, reparem que ele fala claramente da AURA, achei fantástico!!!!!!

" Você vai rir muito quando ler o artigo abaixo, mas vai ficar de boca aberta ao final.


Quando ouvimos falar que a mídia representa "o Quarto Poder" em uma nação, é preciso avaliar como isso é verdade e o quanto estamos sujeitos a ela e a todas as suas variáveis. Veja, por exemplo, as notícias e o direcionamento do comportamento dos brasileiros: tudo isso está regido pela Rede Globo, de forma direta (através de tudo o que ela produz), e pelas demais emissoras, rádio, revistas e jornais, de forma indireta, que acompanham e reforçam a informação iniciada no canal regente. Subliminarmente, através das novelas, dos programas, da música que vai ao ar, edifica-se, quase que instantaneamente, a determinação do que será consumido em larga escala em nosso país.

O volume financeiro que esse grande império catalisa é incalculável. O volume social idem: milhões de pessoas assistem a algo na TV e, no dia seguinte, saem para viver a fantasia do que assistiram. Aderem à moda, ao vocabulário, à identificação, projetam os personagens e, principalmente, COMPRAM.

Outros canais da mídia menos potentes, mas também atuantes, caminham junto, como um comboio, amplificando esse efeito da Globo e ampliando ainda mais a fogueira de consumo. O "O Quarto Poder" deveria ser chamado "O Primeiro", pois atua no inconsciente de toda uma nação. Levanta e derruba instituições. Enaltece ou confina à clandestinidade quem ela desejar."
Jorge Sabongi


Antigamente, quando assistia aos programas de televisão, acreditava em 100% de tudo o que via. Tudo parecia tão mágico: pessoas bonitas, roupas sempre limpas e novas, cores deslumbrantes, movimentos perfeitos, cenas de sonhos, sem imperfeições. Os artistas tinham uma aura de semideuses.

Na verdade, tudo o que vemos é preparado!

As pessoas são todas maquiadas antes de entrar em cena. O figurino é escolhido, visando combinar cores e ambientes. As cenas são repetidas diversas vezes e, por fim, editadas, montando cada movimento, de forma a parecer sem falhas. As cenas são de um mundo irreal em nosso país, tanto financeiro como na ostentação (visam apenas projeção e identificação); e os artistas não são semideuses, mas sim "eleitos momentâneos". Seu destino a longo prazo, em 90% dos casos, é o anonimato.

Atualmente, após anos de observação e leitura específica, ficou fácil perceber, nitidamente, cada passo dado em algum programa televisivo e o motivo pelo qual ele foi colocado ali. Nem se preocupam em disfarçar mais. E vocês não tenham dúvidas: é tudo preparado sim, principalmente para o seu consumo!

Veja o Big Brother, por exemplo: o que tem a ver um CD das músicas do BBB para ser vendido? No entanto, ele é lançado e vendido, com propaganda diária. É bom deixar claro que propaganda de um CD na Rede Globo, em programas de grande audiência, representam, para as gravadoras, mais ou menos 250.000 cópias de vendas no dia seguinte, nas lojas de discos de todo o país, que, por força da moda e para não perderem seus clientes, acabam disputando a compra. Parece um bom negócio? As gravadoras também acham, por isso colocam um conjunto fraquíssimo (aos olhos de todos) como se fosse a sensação do momento, evidentemente pagando para um Domingão do Faustão, por exemplo, uma quantia generosa para o CD deles ser mostrado na TV e para cantarem, durante 3 ou 4 minutos, no programa. Fazem isso no Gugu também, no mesmo final de semana, e pronto... as vendas na 2a. feira disparam! As pessoas acreditam no que vêem. Ninguém quer ficar por fora da moda. Nem se questionam se estão sendo arrastadas na correnteza. Você não consome música que gosta, mas sim música que lhe forçam a ouvir.

O terrível é que isso acontece com praticamente TUDO na TV. Dos programas de elite aos mais populares. CDs, livros, eventos e marcas. A divulgação custa. É o tradicional "jabá". Acontece nas rádios, para tocarem uma determinada música, 50 vezes por dia, como sendo "o último sucesso" ou "solicitação de nossos ouvintes". Evidente que tudo é pago. O "velho guerreiro", Chacrinha, para quem se lembra, fazia uma alusão a isso, e também uma gozação. Toda vez que um cantor vinha em seu programa divulgar um novo disco, com o qual ele não concordava, gritava: "Vocês querem jabááááá´....?" E jogava pedaços de carne seca para o público que se acotovelava para pegá-los. Aí vinha o cantor, enviado pela gravadora, para cantar (com play-back, é claro! - eles só faziam a mímica com os lábios e seguravam o microfone) e o "velho guerreiro" mostrava o disco do sujeito para as câmeras. Era hilário!

Ele era um dos únicos da TV brasileira a falar, aberta e declaradamente, nas entrevistas e em seu programa, desse tabu.

E a era dos pagodeiros, então? Todos fazendo mímica, fingindo que estavam cantando e dançando, todos juntinhos, harmonizados. Que degradação! Caíram as vendas de CDs de pagode e as gravadoras perceberam que o filão estava esgotado. Pararam, então, de investir! Coincidentemente, sumiram os pagodeiros.
Não sei se você chegou a perceber que até nos programas infantis, tinham pagodeiros lançando seus CDs. E as crianças ao fundo, coitadas, nem entendiam o que estava se passando. Ficavam olhando umas para as outras, esperando "mudar a brincadeira".

Conjuntos nacionais, cujos músicos entram em cena para lançarem um CD, quando tocam a música, você percebe que as guitarras não estão ligadas nos amplificadores, e a bateria é apenas uma caixinha e um prato, para o baterista tocar em pé. E eles estão só fazendo gestos com a boca. Tudo enganação. Minutos pagos pelas gravadoras para venderem mais CD no dia seguinte.

E isso acontece nos shows de Natal, nos shows de final de ano, sem contar os sambas-enredo martelados três meses antes do Carnaval, todos os dias, em video-clips, com escolas de samba montadas, cheias de efeitos especiais, para parecer que estão na avenida. Some quantos componentes existem em todas as escolas de samba do Rio e SP, e você terá uma idéia de quantos CDs podem ser vendidos.
Os programas de auditório, para fazer jus a todo o glamour de vendas, têm, na primeira e segunda filas, modelos contratadas por um cachê, exclusivamente para mostrarem seu sorriso bonito e baterem palmas, enquanto o programa estiver no ar e as câmeras percorrerem a platéia. Mais atrás, fica o público simples que aguarda em longas filas, durante a manhã, nas entradas das emissoras, antes de serem escolhidos para entrar. Então, num panorama geral, fica todo mundo bonito e um visual rico.

Não se pode negar que as novelas contam, nas últimas décadas, a história do comportamento e cotidiano brasileiro. Também não se pode negar que elas "empurram nossa cultura agressivamente", nos detalhes das cenas que vão ao ar diariamente. Evidentemente, elas criam a moda: inserem jargões, manias novas, roupas em lançamento, idéias polêmicas como se fossem normais, em todas as casas de brasileiros, até que acabamos achando tudo, absolutamente, muito normal. O Fulano que é casado com a Ciclana, e que sai com a Beltrana, que por sua vez ama o mais pobre da novela, que é sempre injustiçado até o último capítulo, quando, num passe de mágica, todos ficam simpáticos se abraçam e vivem felizes para sempre. Você pode dizer: "mas isso é só um entretenimento e é irreal!" Sim, mas a longo prazo, em sua mente, parecerá real. Você assimilará de tal forma, que parecerá que você "precisa" daquilo que é mostrado de forma irreal nas novelas para ser feliz, mesmo sabendo que isto é pura fantasia. Dizem que a paixão existe enquanto existe a fantasia; quando a fantasia acaba, a paixão perde a razão de existir.

E, é claro, tem os CDs da trilha sonora (nacional e internacional), o merchandising através das imagens subliminares (ou não tão subliminares assim). Três segundos que um rótulo de cerveja fica visível numa novela, já impulsiona o consumo em todos os que, imediatamente, batem os olhos na marca. Milhões de pessoas assistindo e, no dia seguinte ou quase que imediatamente, todo mundo consumindo cerveja. Virando moda. Despertando o desejo (quando você assistir a uma cena em que o rótulo está virado ao contrário, sem a marca aparente, é porque não quiseram pagar pela publicidade, mas, naquele caso, era necessária a garrafa ali, por exemplo, num diálogo de uma mesinha de praia).

O que mais revolta, entretanto, é a questão do "manter-se alheio", o descaso, a opinião tendenciosa que dirige, em larga escala, o pensamento e a conduta dos expectadores. O mundo pode estar desabando, mas a novela continua passando. Um fato importante pode estar acontecendo, que envolve o mundo, mas o programa infantil e seus patrocinadores não são tirados do ar em detrimento da notícia, salvo numa "edição extraordinária" de 30 segundos.

Evidente que um acontecimento importante do outro lado do mundo não traz respaldo financeiro e não paga as contas da empresa. Mas o compromisso não é com os telespectadores? São eles quem garante a audiência e a compra dos produtos dos patrocinadores dos programas, mas são relegados a segundo plano. Primeiro o interesse financeiro.

O futebol só começa no estádio depois da novela do horário nobre. Os desfiles das escolas de samba, no Carnaval, depois do BBB. Nada interrompe o curso normal da programação, que tem toda uma gama financeira já engendrada para acontecer. E, é claro, tem espaço para todos, inclusive para os patrocinadores do futebol ("Oferecimento... Tal, o banco que é sua casa!...”e outros num total de 5 de cada vez), que negociam verdadeiros contratos milionários, por frases de efeito e a marca aparecendo na tela por 5 segundos, nos grandes eventos.

O jornalismo é editado ao máximo. Notícias que necessitariam de mais informações são oferecidas em menos de 15 segundos. Nada profundo, tudo superficial, somente com frases de efeito. Tudo isso em nome dos comerciais que vão passar nos intervalos, que são os mais caros da mídia (horário nobre - milhões de pessoas assistindo).

Repare como os repórteres falam todos do mesmo jeito, têm sempre a mesma empostação de voz. Ninguém se sobressai. Não se dá oportunidade ao talento humano de fazer uma boa reportagem. Impessoalidade é a palavra de ordem. Até no Globo Repórter o âncora fala com a mesma empostação.

E os outros canais de mídia vão como um comboio, atrás de tudo o que a "matriz" personifica. É o cúmulo programas femininos comentando, em outros canais, os personagens e as situações vividas por estes nas novelas da Rede Globo, exibidas no dia anterior (tudo como forma de "pegar carona" na audiência). Tiram a possibilidade de características inovadoras para si mesmos. São cópias mal feitas e um produto vendável naquele momento. Não arriscam algo mais inteligente nem se aventuram em algo que possa cativar seu público.

Falando em programas femininos, tem muita coisa interessante para comentar. Mulheres são o principal alvo do consumo (depois das crianças, em programas infantis). Vemos dezenas deles recheados dos patéticos fofoqueiros de plantão e, o mais engraçado, muito merchandising. Então, por exemplo, a Ana Maria está entrevistando alguém e é avisada pelo fone de ouvido que o Ibope subiu, levanta-se e vai para um painel, previamente preparado, para anunciar a venda de um produto, e que ela garante: "ela usa na casa dela". Pronto... já vendeu milhões pelo Brasil. Volta ao entrevistado e fala: "Queria agradecer a sua participação..." (em outras palavras... "pode sair por lá, já vendemos o nosso peixe e deixamos todo mundo esperando você falar mais alguma coisa enquanto isso, mas não vai falar mais nada, não!"). Todos os grandes apresentadores têm participação nesse merchandising. Ganham uma porcentagem. Eles sabem o quanto é ridículo anunciar uma "máquina de fazer coxinhas" ou "um produto que garante emagrecimento e que tira estrias ou celulite", mas existe um ganho embutido aí.

As revistas vão no mesmo sentido. Qual é o assunto da vez? A dupla caipira "tal", que foi ao programa do Faustão e do Gugu, e, suspeita-se, tem um filho com uma fã "x". É filho ou não é? DNA neles! "Vamos vender revistas!" Saiu na Globo vira notícia para toda a mídia. Representa um novo filão financeiro.

E os artistas que vão para a Ilha de Caras fazer poses para as fotos das revistas, mostrando um mundo irreal de sonhos que, na maioria dos casos, não faz parte da vida deles? Aquelas comidas, maravilhosamente fotografadas e apetitosas? Não é a realidade da grande maioria que está ali. Muitos são "a bola da vez". Tem que aparecer de alguma forma, caso contrário serão esquecidos e irão para a clandestinidade. Mas tudo bem... a revista oferece, gratuitamente, a coleção dos CDs tais, para quem fizer uma assinatura anual.

Instituiu-se, nos últimos anos, a cultura do inútil e da porcaria. Programas que favorecem o emburrecimento vão ao ar em larga escala, em todos os canais, questionando a inteligência e o bom senso dos brasileiros, todos os dias. Isso vende, dá audiência.

O Ibope não mede o Brasil inteiro na audiência, mas sim uma amostragem de 600 famílias, que têm um aparelho conectado às suas TVs. Essas 600 famílias determinam tudo o que assistimos, pois o que elas decidem assistir conta como pontos de audiência e repercute no volume financeiro das empresas, que querem investir em publicidade em tais programas, no dia seguinte e nos meses subseqüentes também. Se você assiste ou desliga sua TV como protesto, não faz a menor diferença no Ibope. Você não tem o aparelho de medição na sua casa. Não adianta nada. E todos os brasileiros respondem por isso.

Quem está dando audiência, está eleito. Quem não, ex-grupo. Se alguém ameaça a audiência, como foi o caso de diversos apresentadores de programas em vários canais, em um determinado momento, são todos contratados e, ligeiramente, "colocados na sombra", até que nos esqueçamos deles. Quando são talentos natos, é melhor arrumar um programa para ocupá-los, antes que comecem, de novo, a dar trabalho: como Jô Soares, Serginho Groisman, Babi (que eram do SBT), Luciano Huck (da Band), Ana Maria Braga (da Record), e por aí caminhamos. Há mais ou menos 20 anos, o eleito foi Fausto Silva, que fazia o Perdidos na Noite na Band. Foi puxado para fazer o Domingão até hoje.

Quem não consegue observar por diversos ângulos, realmente pensa que está em dia com a notícia ou com a realidade nacional, quando, na verdade, está sendo levado pela correnteza do inconsciente coletivo. Será apenas mais uma peça articulada para o consumo, engolindo, sem perceber, uma programação inócua a princípio, mas nefasta a longo prazo.

Não vou mencionar aqui o âmbito político, que estenderia este artigo a páginas e páginas. Deixo apenas uma palavra para você se lembrar, quando assistir a um noticiário político: "interesses". Pense neles, antes de tirar suas conclusões do que lhe é apresentado. Só uma pequena lembrança: na época do "impeachment do Collor", a minissérie do momento era "Anos Rebeldes". Qualquer semelhança com os "caras pintadas" é mera coincidência.

Enfim, chegamos à mídia com referência à visão da dança. Sempre penso no porquê de tanto descaso com relação à dança oriental. Recentemente, cheguei a uma conclusão plausível:

"O que a dança do ventre representa financeiramente para uma TV altamente comercial? Nada! Ela não traz absolutamente nenhum tipo de lucro". Exceto quando existe uma novela no ar, que mostra algo temperado com dança do ventre e a cultura árabe, como foi o caso d' "O Clone". Durou alguns meses e só. No mais, a dança serve como instrumento decorativo (bailarinas bonitas), apelo à sexualidade (câmeras explorando ângulos que não tem a ver com a dança, mas que inflamam a fantasia coletiva, por mostrar um corpo ligeiramente camuflado) e bailarinas servindo como instrumento de chacota pela maioria dos entrevistadores (isso quando entrevistam), pois não se dignificam ao mínimo respeito. O "chocar o público", mesmo que isso signifique "colocar a bailarina numa situação constrangedora", conta mais.

A dança árabe no Brasil está muito longe dos interesses da mídia. Dificilmente terá sua vez! Exceto numa situação altamente sensacionalista e vendável. É bom levar isso em consideração quando receber um convite para aparecer num determinado programa, principalmente de variedades, como "pano de fundo". Na maioria dos casos (99% deles) não vale a pena!

Saiba exatamente o seu papel e faça suas exigências!

Quando assistir a sua TV, procure observar de uma forma analítica, não como uma gratificação instantânea. Procure perceber o que vem por trás de TUDO o que é apresentado. Basta observar! Um Vídeo-Show que promove as novelas e seus globais, à tarde, para as mulheres. Um Globo Esporte que pega você no domingo de manhã, o seu horário nobre em casa, e não deixa você ficar com a família. Um BBB de mesmices, preparado para vender erotismo e, conseqüentemente, mais Playboys e fan
" Você vai rir muito quando ler o artigo abaixo, mas vai ficar de boca aberta ao final.

Quando ouvimos falar que a mídia representa "o Quarto Poder" em uma nação, é preciso avaliar como isso é verdade e o quanto estamos sujeitos a ela e a todas as suas variáveis. Veja, por exemplo, as notícias e o direcionamento do comportamento dos brasileiros: tudo isso está regido pela Rede Globo, de forma direta (através de tudo o que ela produz), e pelas demais emissoras, rádio, revistas e jornais, de forma indireta, que acompanham e reforçam a informação iniciada no canal regente. Subliminarmente, através das novelas, dos programas, da música que vai ao ar, edifica-se, quase que instantaneamente, a determinação do que será consumido em larga escala em nosso país.

O volume financeiro que esse grande império catalisa é incalculável. O volume social idem: milhões de pessoas assistem a algo na TV e, no dia seguinte, saem para viver a fantasia do que assistiram. Aderem à moda, ao vocabulário, à identificação, projetam os personagens e, principalmente, COMPRAM.

Outros canais da mídia menos potentes, mas também atuantes, caminham junto, como um comboio, amplificando esse efeito da Globo e ampliando ainda mais a fogueira de consumo. O "O Quarto Poder" deveria ser chamado "O Primeiro", pois atua no inconsciente de toda uma nação. Levanta e derruba instituições. Enaltece ou confina à clandestinidade quem ela desejar."
Jorge Sabongi


Antigamente, quando assistia aos programas de televisão, acreditava em 100% de tudo o que via. Tudo parecia tão mágico: pessoas bonitas, roupas sempre limpas e novas, cores deslumbrantes, movimentos perfeitos, cenas de sonhos, sem imperfeições. Os artistas tinham uma aura de semideuses.

Na verdade, tudo o que vemos é preparado!

As pessoas são todas maquiadas antes de entrar em cena. O figurino é escolhido, visando combinar cores e ambientes. As cenas são repetidas diversas vezes e, por fim, editadas, montando cada movimento, de forma a parecer sem falhas. As cenas são de um mundo irreal em nosso país, tanto financeiro como na ostentação (visam apenas projeção e identificação); e os artistas não são semideuses, mas sim "eleitos momentâneos". Seu destino a longo prazo, em 90% dos casos, é o anonimato.

Atualmente, após anos de observação e leitura específica, ficou fácil perceber, nitidamente, cada passo dado em algum programa televisivo e o motivo pelo qual ele foi colocado ali. Nem se preocupam em disfarçar mais. E vocês não tenham dúvidas: é tudo preparado sim, principalmente para o seu consumo!

Veja o Big Brother, por exemplo: o que tem a ver um CD das músicas do BBB para ser vendido? No entanto, ele é lançado e vendido, com propaganda diária. É bom deixar claro que propaganda de um CD na Rede Globo, em programas de grande audiência, representam, para as gravadoras, mais ou menos 250.000 cópias de vendas no dia seguinte, nas lojas de discos de todo o país, que, por força da moda e para não perderem seus clientes, acabam disputando a compra. Parece um bom negócio? As gravadoras também acham, por isso colocam um conjunto fraquíssimo (aos olhos de todos) como se fosse a sensação do momento, evidentemente pagando para um Domingão do Faustão, por exemplo, uma quantia generosa para o CD deles ser mostrado na TV e para cantarem, durante 3 ou 4 minutos, no programa. Fazem isso no Gugu também, no mesmo final de semana, e pronto... as vendas na 2a. feira disparam! As pessoas acreditam no que vêem. Ninguém quer ficar por fora da moda. Nem se questionam se estão sendo arrastadas na correnteza. Você não consome música que gosta, mas sim música que lhe forçam a ouvir.

O terrível é que isso acontece com praticamente TUDO na TV. Dos programas de elite aos mais populares. CDs, livros, eventos e marcas. A divulgação custa. É o tradicional "jabá". Acontece nas rádios, para tocarem uma determinada música, 50 vezes por dia, como sendo "o último sucesso" ou "solicitação de nossos ouvintes". Evidente que tudo é pago. O "velho guerreiro", Chacrinha, para quem se lembra, fazia uma alusão a isso, e também uma gozação. Toda vez que um cantor vinha em seu programa divulgar um novo disco, com o qual ele não concordava, gritava: "Vocês querem jabááááá´....?" E jogava pedaços de carne seca para o público que se acotovelava para pegá-los. Aí vinha o cantor, enviado pela gravadora, para cantar (com play-back, é claro! - eles só faziam a mímica com os lábios e seguravam o microfone) e o "velho guerreiro" mostrava o disco do sujeito para as câmeras. Era hilário!

Ele era um dos únicos da TV brasileira a falar, aberta e declaradamente, nas entrevistas e em seu programa, desse tabu.

E a era dos pagodeiros, então? Todos fazendo mímica, fingindo que estavam cantando e dançando, todos juntinhos, harmonizados. Que degradação! Caíram as vendas de CDs de pagode e as gravadoras perceberam que o filão estava esgotado. Pararam, então, de investir! Coincidentemente, sumiram os pagodeiros.
Não sei se você chegou a perceber que até nos programas infantis, tinham pagodeiros lançando seus CDs. E as crianças ao fundo, coitadas, nem entendiam o que estava se passando. Ficavam olhando umas para as outras, esperando "mudar a brincadeira".

Conjuntos nacionais, cujos músicos entram em cena para lançarem um CD, quando tocam a música, você percebe que as guitarras não estão ligadas nos amplificadores, e a bateria é apenas uma caixinha e um prato, para o baterista tocar em pé. E eles estão só fazendo gestos com a boca. Tudo enganação. Minutos pagos pelas gravadoras para venderem mais CD no dia seguinte.

E isso acontece nos shows de Natal, nos shows de final de ano, sem contar os sambas-enredo martelados três meses antes do Carnaval, todos os dias, em video-clips, com escolas de samba montadas, cheias de efeitos especiais, para parecer que estão na avenida. Some quantos componentes existem em todas as escolas de samba do Rio e SP, e você terá uma idéia de quantos CDs podem ser vendidos.
Os programas de auditório, para fazer jus a todo o glamour de vendas, têm, na primeira e segunda filas, modelos contratadas por um cachê, exclusivamente para mostrarem seu sorriso bonito e baterem palmas, enquanto o programa estiver no ar e as câmeras percorrerem a platéia. Mais atrás, fica o público simples que aguarda em longas filas, durante a manhã, nas entradas das emissoras, antes de serem escolhidos para entrar. Então, num panorama geral, fica todo mundo bonito e um visual rico.

Não se pode negar que as novelas contam, nas últimas décadas, a história do comportamento e cotidiano brasileiro. Também não se pode negar que elas "empurram nossa cultura agressivamente", nos detalhes das cenas que vão ao ar diariamente. Evidentemente, elas criam a moda: inserem jargões, manias novas, roupas em lançamento, idéias polêmicas como se fossem normais, em todas as casas de brasileiros, até que acabamos achando tudo, absolutamente, muito normal. O Fulano que é casado com a Ciclana, e que sai com a Beltrana, que por sua vez ama o mais pobre da novela, que é sempre injustiçado até o último capítulo, quando, num passe de mágica, todos ficam simpáticos se abraçam e vivem felizes para sempre. Você pode dizer: "mas isso é só um entretenimento e é irreal!" Sim, mas a longo prazo, em sua mente, parecerá real. Você assimilará de tal forma, que parecerá que você "precisa" daquilo que é mostrado de forma irreal nas novelas para ser feliz, mesmo sabendo que isto é pura fantasia. Dizem que a paixão existe enquanto existe a fantasia; quando a fantasia acaba, a paixão perde a razão de existir.

E, é claro, tem os CDs da trilha sonora (nacional e internacional), o merchandising através das imagens subliminares (ou não tão subliminares assim). Três segundos que um rótulo de cerveja fica visível numa novela, já impulsiona o consumo em todos os que, imediatamente, batem os olhos na marca. Milhões de pessoas assistindo e, no dia seguinte ou quase que imediatamente, todo mundo consumindo cerveja. Virando moda. Despertando o desejo (quando você assistir a uma cena em que o rótulo está virado ao contrário, sem a marca aparente, é porque não quiseram pagar pela publicidade, mas, naquele caso, era necessária a garrafa ali, por exemplo, num diálogo de uma mesinha de praia).

O que mais revolta, entretanto, é a questão do "manter-se alheio", o descaso, a opinião tendenciosa que dirige, em larga escala, o pensamento e a conduta dos expectadores. O mundo pode estar desabando, mas a novela continua passando. Um fato importante pode estar acontecendo, que envolve o mundo, mas o programa infantil e seus patrocinadores não são tirados do ar em detrimento da notícia, salvo numa "edição extraordinária" de 30 segundos.

Evidente que um acontecimento importante do outro lado do mundo não traz respaldo financeiro e não paga as contas da empresa. Mas o compromisso não é com os telespectadores? São eles quem garante a audiência e a compra dos produtos dos patrocinadores dos programas, mas são relegados a segundo plano. Primeiro o interesse financeiro.

O futebol só começa no estádio depois da novela do horário nobre. Os desfiles das escolas de samba, no Carnaval, depois do BBB. Nada interrompe o curso normal da programação, que tem toda uma gama financeira já engendrada para acontecer. E, é claro, tem espaço para todos, inclusive para os patrocinadores do futebol ("Oferecimento... Tal, o banco que é sua casa!...”e outros num total de 5 de cada vez), que negociam verdadeiros contratos milionários, por frases de efeito e a marca aparecendo na tela por 5 segundos, nos grandes eventos.

O jornalismo é editado ao máximo. Notícias que necessitariam de mais informações são oferecidas em menos de 15 segundos. Nada profundo, tudo superficial, somente com frases de efeito. Tudo isso em nome dos comerciais que vão passar nos intervalos, que são os mais caros da mídia (horário nobre - milhões de pessoas assistindo).

Repare como os repórteres falam todos do mesmo jeito, têm sempre a mesma empostação de voz. Ninguém se sobressai. Não se dá oportunidade ao talento humano de fazer uma boa reportagem. Impessoalidade é a palavra de ordem. Até no Globo Repórter o âncora fala com a mesma empostação.

E os outros canais de mídia vão como um comboio, atrás de tudo o que a "matriz" personifica. É o cúmulo programas femininos comentando, em outros canais, os personagens e as situações vividas por estes nas novelas da Rede Globo, exibidas no dia anterior (tudo como forma de "pegar carona" na audiência). Tiram a possibilidade de características inovadoras para si mesmos. São cópias mal feitas e um produto vendável naquele momento. Não arriscam algo mais inteligente nem se aventuram em algo que possa cativar seu público.

Falando em programas femininos, tem muita coisa interessante para comentar. Mulheres são o principal alvo do consumo (depois das crianças, em programas infantis). Vemos dezenas deles recheados dos patéticos fofoqueiros de plantão e, o mais engraçado, muito merchandising. Então, por exemplo, a Ana Maria está entrevistando alguém e é avisada pelo fone de ouvido que o Ibope subiu, levanta-se e vai para um painel, previamente preparado, para anunciar a venda de um produto, e que ela garante: "ela usa na casa dela". Pronto... já vendeu milhões pelo Brasil. Volta ao entrevistado e fala: "Queria agradecer a sua participação..." (em outras palavras... "pode sair por lá, já vendemos o nosso peixe e deixamos todo mundo esperando você falar mais alguma coisa enquanto isso, mas não vai falar mais nada, não!"). Todos os grandes apresentadores têm participação nesse merchandising. Ganham uma porcentagem. Eles sabem o quanto é ridículo anunciar uma "máquina de fazer coxinhas" ou "um produto que garante emagrecimento e que tira estrias ou celulite", mas existe um ganho embutido aí.

As revistas vão no mesmo sentido. Qual é o assunto da vez? A dupla caipira "tal", que foi ao programa do Faustão e do Gugu, e, suspeita-se, tem um filho com uma fã "x". É filho ou não é? DNA neles! "Vamos vender revistas!" Saiu na Globo vira notícia para toda a mídia. Representa um novo filão financeiro.

E os artistas que vão para a Ilha de Caras fazer poses para as fotos das revistas, mostrando um mundo irreal de sonhos que, na maioria dos casos, não faz parte da vida deles? Aquelas comidas, maravilhosamente fotografadas e apetitosas? Não é a realidade da grande maioria que está ali. Muitos são "a bola da vez". Tem que aparecer de alguma forma, caso contrário serão esquecidos e irão para a clandestinidade. Mas tudo bem... a revista oferece, gratuitamente, a coleção dos CDs tais, para quem fizer uma assinatura anual.

Instituiu-se, nos últimos anos, a cultura do inútil e da porcaria. Programas que favorecem o emburrecimento vão ao ar em larga escala, em todos os canais, questionando a inteligência e o bom senso dos brasileiros, todos os dias. Isso vende, dá audiência.

O Ibope não mede o Brasil inteiro na audiência, mas sim uma amostragem de 600 famílias, que têm um aparelho conectado às suas TVs. Essas 600 famílias determinam tudo o que assistimos, pois o que elas decidem assistir conta como pontos de audiência e repercute no volume financeiro das empresas, que querem investir em publicidade em tais programas, no dia seguinte e nos meses subseqüentes também. Se você assiste ou desliga sua TV como protesto, não faz a menor diferença no Ibope. Você não tem o aparelho de medição na sua casa. Não adianta nada. E todos os brasileiros respondem por isso.

Quem está dando audiência, está eleito. Quem não, ex-grupo. Se alguém ameaça a audiência, como foi o caso de diversos apresentadores de programas em vários canais, em um determinado momento, são todos contratados e, ligeiramente, "colocados na sombra", até que nos esqueçamos deles. Quando são talentos natos, é melhor arrumar um programa para ocupá-los, antes que comecem, de novo, a dar trabalho: como Jô Soares, Serginho Groisman, Babi (que eram do SBT), Luciano Huck (da Band), Ana Maria Braga (da Record), e por aí caminhamos. Há mais ou menos 20 anos, o eleito foi Fausto Silva, que fazia o Perdidos na Noite na Band. Foi puxado para fazer o Domingão até hoje.

Quem não consegue observar por diversos ângulos, realmente pensa que está em dia com a notícia ou com a realidade nacional, quando, na verdade, está sendo levado pela correnteza do inconsciente coletivo. Será apenas mais uma peça articulada para o consumo, engolindo, sem perceber, uma programação inócua a princípio, mas nefasta a longo prazo.

Não vou mencionar aqui o âmbito político, que estenderia este artigo a páginas e páginas. Deixo apenas uma palavra para você se lembrar, quando assistir a um noticiário político: "interesses". Pense neles, antes de tirar suas conclusões do que lhe é apresentado. Só uma pequena lembrança: na época do "impeachment do Collor", a minissérie do momento era "Anos Rebeldes". Qualquer semelhança com os "caras pintadas" é mera coincidência.

Enfim, chegamos à mídia com referência à visão da dança. Sempre penso no porquê de tanto descaso com relação à dança oriental. Recentemente, cheguei a uma conclusão plausível:

"O que a dança do ventre representa financeiramente para uma TV altamente comercial? Nada! Ela não traz absolutamente nenhum tipo de lucro". Exceto quando existe uma novela no ar, que mostra algo temperado com dança do ventre e a cultura árabe, como foi o caso d' "O Clone". Durou alguns meses e só. No mais, a dança serve como instrumento decorativo (bailarinas bonitas), apelo à sexualidade (câmeras explorando ângulos que não tem a ver com a dança, mas que inflamam a fantasia coletiva, por mostrar um corpo ligeiramente camuflado) e bailarinas servindo como instrumento de chacota pela maioria dos entrevistadores (isso quando entrevistam), pois não se dignificam ao mínimo respeito. O "chocar o público", mesmo que isso signifique "colocar a bailarina numa situação constrangedora", conta mais.

A dança árabe no Brasil está muito longe dos interesses da mídia. Dificilmente terá sua vez! Exceto numa situação altamente sensacionalista e vendável. É bom levar isso em consideração quando receber um convite para aparecer num determinado programa, principalmente de variedades, como "pano de fundo". Na maioria dos casos (99% deles) não vale a pena!

Saiba exatamente o seu papel e faça suas exigências!

Quando assistir a sua TV, procure observar de uma forma analítica, não como uma gratificação instantânea. Procure perceber o que vem por trás de TUDO o que é apresentado. Basta observar! Um Vídeo-Show que promove as novelas e seus globais, à tarde, para as mulheres. Um Globo Esporte que pega você no domingo de manhã, o seu horário nobre em casa, e não deixa você ficar com a família. Um BBB de mesmices, preparado para vender erotismo e, conseqüentemente, mais Playboys e fantasias (lembre-se que as fantasias seguram a audiência!). Um locutor de futebol, que dirige a cabeça dos torcedores com suas frases e jargões de efeito, antes de colocar um "Globo e você...oferecimento ... Marca Tal, que dá folga para seus pés". As possibilidades são imensas, basta parar e olhar!

Nossa inteligência é visivelmente menosprezada. Um imenso circo interativo para consumo.

Não se deixe levar pela correnteza, como as massas!
interativo para consumo.

Não se deixe levar pela correnteza, como as massas!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

A Importância da Arte!!!


Achei esse texto muito bom!!!!!!!

Por
Fátima Ayache:

A arte foi, é e sempre será a expressão maior das origens e da história de um povo. Através de obras de arte de grandes mestres, de origens diversas em diferentes épocas,

tomamos conhecimento da evolução de cada povo, bem como de sua cultura, costumes, religiões e também de sua política, constantemente retratadas em obras,
como um legado deixado para as gerações futuras. Podemos dizer que as artes plásticas nada mais são do que livros caracterizados em formas e cores,
como uma tela que conta toda a história de uma guerra entre povos, um afresco que mostra uma revolução ou ainda, uma escultura que eterniza um momento
ou um marco na mudança de uma civilização ou no futuro de uma nação.
Existem diferentes formas de expressão nas artes plásticas, e a cada novo movimento ou estilo criado por um artista,
podem ocorrer mudanças de conceitos que provocam novas reflexões a respeito da influência que a arte exerce sobre uma ou mais gerações.
A consciência cultural é um meio bastante abrangente de se determinar o futuro de um povo, e a tomada desta consciência também é responsabilidade do artista
que a transmite de forma única em cada nova criação.
Podemos aqui identificar alguns movimentos ou mudanças de estilo que provocaram verdadeiras revoluções dentro do conceito de arte, mas que hoje entendemos ser,
nada mais que a mudança de consciências retratadas por artistas, cujos nomes ficaram na história. Exemplo claro disso, é a obra Espanha de Salvador
Dali, um surrealista datado de 1935 que retrata a guerra civil espanhola. Outro exemplo que podemos dar é a Guernica de Pablo Picasso, um estilo cubista que
nos mostra claramente a cidade de Guernica, bombardeada pelos alemães e que se encontra no Museu do Prado em Madri. Destacamos ainda a obra Família de Retirantes,
movimento modernista em que Candido Portinari retrata os problemas sociais do Brasil, entre tantos outros mestres.
Para que possamos manter este ciclo de transmissão artístico-cultural, é preciso que tomemos atitudes em relação à arte no Brasil, abrindo espaço para novos talentos,
divulgando seus trabalhos, apoiando escolas e centros culturais e difundindo a arte brasileira, dentro e fora do território nacional. Lembrando sempre
que não é o artista que é eterno, e sim sua obra, e através dela a história de sua época. Prova disso, é o valor altíssimo que antigas obras alcançam no mercado das artes,
dada a importância que as mesmas representam para as gerações atuais.
Cabe a nós abrir e implantar esses espaços para que a arte reflita não só a sociedade como também suas idéias e principalmente a criação de suas novas ideologias.
(Fátima Ayache)

terça-feira, 23 de março de 2010

Na aula de hoje, discutimos o verdadeiro significado de AURA.